Província do Sinai (ولاية سيناء, Wilayat Sinai)

Símbolo do grupo jihadista Província do Sinai (ولاية سيناء, Wilayat Sinai)

O Província do Sinai (ولاية سيناء, Wilayat Sinai), grupo armado extremista jihadista fundado no ano de 2011 para operar na Província do Sinai (Egito). Integrado por egípcios, beduínos do norte da África, palestinos e outros estrangeiros muçulmanos na maioria árabes. Um dos principais fundadores foi Taufiq Muhammad Farig (Abi ‘Abd Allah).

O nome Ansar Bait al-Maqdis passou a ser usado a partir de julho de 2012. A Revolução de 25 de janeiro de 2011, teria contribuído para a formação do Província do Sinai, que se aproveitaram do momento de instabilidade politico-militar que se passou pelo Egito.

Realizaram ataques na capital egípcia (Cairo), a partir de 2013 contra alvos considerados como não-islâmicos, militares e políticos seculares, bem como turistas. Grande parte dos ataques foi realizado com o uso de suicidas. Principalmente carros-bomba, além de ataques armados, e pequenos focos guerrilheiros na Península do Sinai. Ataques com o uso de mísseis contra o território do Estado de Israel.

Extremistas islâmicos do Província do Sinai

Comandados por Muhammad Hamdan Abu Fraig (Abu Suhaib), até o fim de 2013. No início de 2014 o Estado Islâmico (Deash), incorporou o grupo de orientação salafista, e a região da Península do Sinai dentro da esfera dos domínios dos jihadistas, como uma província do EI.

Passaram a ser chamados como Ansar Bait al-Maqdis (أنصار بيت المقدس, Defensores da Santa Casa), ou popularmente Ansar Jerusalém (Defensores de Jerusalém). As principais ações do Província do Sinai (Ansar Jerusalém), foram em 31 de outubro de 2015, quando explodem uma aeronave com 224 passageiros (voo Airbus A321), na Península do Sinai.

A derrubada do voo Kogalymavia 9268 (partiu do Aeroporto Sharm ash-Sheikh , no Egito para o Aeroporto de Pulkovo em São Petersburgo), em 31 de outubro de 2015, com os 224 passageiros mortos. No dia 24 de novembro de 2015, ataque com carro-bomba contra um hotel que hospedava policiais e membros da justiça local, no norte do Sinai. Em 7 de julho de 2017, ataque em Rafah, com carro-bomba, causa aproximadamente 23 mortos e 30 feridos.