Forças Livres Iraquianas (FLI)

Bandeira das Forças Iraquianas Livres (FIF)

As Forças Livres Iraquianas (FLI), se tratou de uma milícia integrada por voluntários que viviam no exílio e que participariam da invasão do Iraque de 2003. Na maioria, homens que haviam saído do Iraque, contrários as políticas de Saddam Hussein.

Idealizados pela Secretaria de Defesa dos Estados Unidos, recrutaram e treinaram mais de 3.000 homens na localidade de Taszar, Hungria, ficaram sob os cuidados do Major-general do exército estadunidense, David Barno, comandante da força-tarefa da Base Aérea de Taszar. As idades variavam dos 18 aos 55 anos.

Integrante das Forças Livres Iraquianas

O governo estadunidense gastou aproximadamente US$ 63 milhões, com treinamento, armamento, mantenimento, e salários. O financiamento usado fazia parte da Lei de Libertação do Iraque, criada em 1998, que permite o Departamento de Defesa gastar até US$ 93 milhões com armamento e treinamento para grupos da oposição iraquiana.

Também chamados como Forças Livres Iraquianas de Combate (FLIC, Free Iraqi Fighting Forces, FIFF). São integrados por sunitas, curdos, e xiitas (maioria), com grande parte de formação universitária. Recebiam aproximadamente US$ 1.000. Eram o braço armado do partido político, Congresso Nacional Iraquiano (المؤتمر الوطني العراقي, Al- Moutammar Al-Watani Al-‘ Iraqi), liderado por por Ahmed Chalabi (morto em 2015).

Os membros das Forças Livres Iraquianas, treinados na Hungria, recebiam cerca de US$ 1.000 de salário do Departamento de Defesa dos EUA, a maioria deles possuíam formação universitária

Fundado após a Guerra do Golfo, com o objetivo de derrubar Saddam Hussein. Partido formado como um grupo de oposição guarda-chuva com a ajuda e direção do governo dos Estados Unidos após a Guerra do Golfo (travada entre o mês de agosto de 1990 até fevereiro de 1991), com a finalidade de fomentar a derrubada do presidente iraquiano Saddam Hussein .

Treinados em autodefesa, habilidades militares, proteção química, biológica e radioativa, costumes, tomada de decisões éticas e leis de guerra. Instruídos por soldados do 1º Batalhão da Infantaria (Forte Jackson, EUA). O local de treinamento ficou conhecido como Acampamento da Liberdade.

Desapareceram por volta de 2004.